Confira as leituras bíblicas, o Evangelho, o Salmo e o Santo do dia para abastecer sua alma com fé.
Aqui cessa a arrogância de tuas ondas.
Leitura do Livro de Jó 38,1.8-11
Sl 106(107),23-24.25-26.28-29.30-31 (R. 1b)
R. Dai graças ao Senhor, porque ele é bom,
porque eterna é a sua misericórdia!
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Tudo agora é novo.
Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios 5,14-17
Aclamação ao Evangelho Lc 7,16
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Um grande profeta surgiu,
surgiu e entre nós se mostrou,
é Deus que seu povo visita,
seu povo, meu Deus visitou.
Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 4,35-41
São José Cafasso
José Cafasso era formador de “párocos e sacerdotes diocesanos”, ou melhor, de “sacerdotes santos”, entre os quais São João Bosco.
Ao comentar sobre a vida de São José Cafasso, Bento XVI disse que este religioso piemontês instituiu uma “escola de vida e de santidade sacerdotal”.
Foi na cidade de Turim, em 1800, que nasceu o apelativo comum dado àquela pessoa que era vista como modelo de vida sacerdotal luminosa: o “Santo da forca”. Trata-se de uma definição ligada diretamente à sua obra ao lado dos condenados à morte nas prisões “Le Nuove” de Turim. Hoje, o lugar, em desuso, foi transformado em um comovente museu, memorial das condições humilhantes em que viviam os encarcerados. Com os presos, – dos quais, hoje, é Padroeiro – ele usava de imensa misericórdia, poderoso veículo do amor paterno e consolador de Deus.
Precisamente pela sua assídua missão ao lado dos últimos, ele é recordado também como um dos chamados “Santos Sociais de Turim”: cerca de dez religiosos e leigos iluminados, que, entre os séculos XIX e XX, se dedicavam às emergências da cidade e a todos os necessitados.
José Cafasso nasceu em uma família de camponeses, em Castelnuovo d’Asti, em 1811, e foi ordenado sacerdote, em Turim, em 1834. Transcorreu grande parte da sua vida no internato eclesiástico da capital piemontesa, do qual se tornou diretor.
Conterrâneo e diretor espiritual de Dom Bosco (1815-1888), Padre Cafasso distinguiu-se, não só por seu magistério no Seminário maior de Turim, mas também pela sua doçura e serenidade que sabia transmitir às pessoas. Assim, tornou-se tão familiar entre seus concidadãos, que lhe fizeram a proposta de ser um representante na Câmara do Reino, mas Cafasso não aceitou: “No Juízo final, – comentou – deverei prestar contas ao Senhor, que me perguntará se fui um bom padre e não se fui um bom deputado”.
O que lhe interessava era a figura do verdadeiro pastor, com uma vida interior rica e um profundo zelo pastoral: assíduo na oração, engajado na pregação, dedicado à celebração da Eucaristia e ao ministério da Confissão.
Logo, São José Cafasso tentou encarnar este modelo na formação dos jovens sacerdotes, para que, por sua vez, fossem formadores de outros sacerdotes, religiosos e leigos.
Esta herança difundiu-se, não apenas em Turim, mas também ao longo do tempo, como testemunha a profunda devoção a São José Cafasso, que faleceu naquela cidade em 23 de junho de 1860, aos 49 anos.
Seus restos mortais descansam no Santuário da Consolata em Turim.
Fonte: Vatican News
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